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terça-feira, 22 de maio de 2012

Théo...nosso labrador.

Oiii

Vou falar um pouco do nosso cachorro...
               Resolvemos ter um cachorro assim que me mudei para casa do namorido, ou melhor da mãe dele, foram dias pensando, pesquisando, e tentando convencer minha sogra a deixar trazermos um cachorro para casa, pois que, com muito custo ela aceitou, mas deixou bem claro de que por ela não viria. Namorido chegava a sonhar com um cachorrinho, ele e o Gui adoram. Fomos até o único pet shop da nossa cidade e encomendamos um labrador, por mais que tivéssemos pesquisado e ouvido falar que essa raça é danada, ainda o escolhemos, pelo aspecto dócil e brincalhão que tem, ha se eu tivesse assistido o filme "Marlei e eu" antes, talvez mudasse de ideia, más não assisti, e em quarenta dias estava na nossa casa um lindo e grande cachorrinho que chamamos de Théo. Deste dia em diante acabou o sossego, no primeiro dia já batizou o tapete da sala com coco, e daí para frente era um misto de alegria, com suas maluquices de cachorro, com uma pontinha de decepção com suas artes extremas. Ele foi crescendo, engordando e ficando cada dia mais lindo e sapeca, aprendeu a abrir as portas de casa, e começou o martírio, portas sempre chaveadas ou a casa toda roída. Chinelos, carrinhos do Gui, tênis, paredes, laranjeira, porta, carro, tudo mastigado e destruído, foi aí que minha sogra perdeu a paciência e nos comunicou que se o cachorro permanecesse na casa, ela iria alugar um apartamento para ela, como não víamos outra saída, resolvemos doar o cachorro, minha sogra tratou logo de achar um policial que tinha interesse em ficar com ele, conversamos direitinho com ele, pegamos telefone, endereço onde mora, onde trabalha, e em alguns dias ele veio buscar nosso Théo, ele estava com seis meses de vida e nós muito apegados a ele, choramos muito, namorido não se conformava, mas naquele momento foi a melhor decisão. Nunca fomos visitar o Théo, por medo de que ele nos reconhecesse e ficasse deprimido com nosso abandono novamente, e porque o namorido não tinha coragem, mas como trabalho próximo do serviço do novo dono, sempre vou lá e pergunto como ele está. 
             Até que na ultima vez que fui perguntar, ele me disse que não poderia mais ficar com o cachorro, pois estava tendo problemas com a esposa, eu como sempre senti falta dele, e até cheguei a me arrepender de ter doado, sem pensar lhe disse que se fosse para ele dar o Théo novamente eu o queria de volta. Sabia que para casa da minha sogra não poderia voltar, mas como minha mãe também gostava muito do cachorro, eu poderia contar com ela, ela me surpreende cada vez mais, minha sogra é muito boa, mas minha mãe e ótima, ficaria lá pelo menos até minha casa ficar pronta, liguei para ela que concordou. 
             Cheguei em casa e dei a noticia para o namorido, que ficou um tanto surpreso, não sabendo o que pensar, pois se o cara estava querendo devolver, é porque a coisa ainda continuava feia, ele continuava agitado e destruindo tudo pela frente, como seria trazer ele de volta para um pátio apertado como o da casa nova?será que ele ainda nos reconhesse? minha sogra vai ficar brava? Muitas duvidas pairavam no ar, falamos para ela, e realmente ela ficou chocada, parecia não acreditar, o Gui pulava de alegria, todos nós estavamos um pouco apavorados, afinal doamos porque não conseguimos aguentar, e agora conseguiriamos? Ja fazem sete meses que ele esta em outro lugar, hoje ele tem um ano e um mês. Deve estar maior, mais forte, e provavelmente mais terrível. Como vamos ter um cachorro assim em um pátio pequeno e aberto? Não sei, mas ele chega hoje a noite, e agora temos que aguenta-lo até o fim.

Olha ele aí...tem como não gostar?


Boa semana e até breve!

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